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Mais de 90% de nossas preocupações não se concretizam

Em média, apenas 9% de nossas preocupações realmente se concretizam, segundo estudo conduzido pela Universidade da Pensilvânia. Confira algumas dicas que podem melhorar sua qualidade de vida

Estudo conduzido pela Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, alerta que preocupações mais intensas e recorrentes tinham menos chances de se tornarem realidade

A Universidade do Estado da Pennsylvania, nos Estados Unidos, comprovou que quase a totalidade de nossas preocupações recorrentes não se concretizam, ou seja, nossos medos mais frequentes não se tornam realidade em 91% dos casos.

Para a pesquisa, os pesquisadores convidaram pessoas a anotarem suas preocupações diárias durante 30 dias. Relacionamentos, trabalho, saúde e finanças estavam entre os assuntos mais citados. Em média, apenas 9% das preocupações dos participantes realmente se concretizaram. Além disso, os pesquisadores descobriram que a maioria das preocupações que se concretizaram era de baixa intensidade, ou seja, as preocupações mais intensas e recorrentes tinham menos chances de se tornarem realidade.

A grande maioria de nossas preocupações é infundada e desnecessária, ocupando uma quantidade significativa de energia e atenção mental sem necessidade. O estudo ressalta a tendência humana de se preocupar com eventos futuros que, na maioria das vezes, não ocorrem ou têm consequências muito menores do que o temido.

Essa pesquisa tem implicações importantes na compreensão da psicologia humana e na gestão do estresse e da ansiedade. Ela destaca a importância de avaliar racionalmente nossas preocupações e questionar sua validade, bem como desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis para lidar com elas.

Especialistas sobre Psicologia Humana oferecem dicas e estratégias para controlar a ansiedade e lidar com pensamentos recorrentes indesejados:

  • Praticar a autoconsciência: Tornar-se consciente dos pensamentos ansiosos ou preocupantes é o primeiro passo para lidar com eles. Aprender a identificar e reconhecer esses pensamentos recorrentes é fundamental para poder abordá-los de maneira eficaz;

  • Praticar técnicas de relaxamento: Técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação, ioga ou relaxamento muscular progressivo podem ajudar a reduzir a ansiedade e acalmar a mente.

  • Questionar pensamentos ansiosos: Aprender a questionar e desafiar pensamentos ansiosos podem ajudar a avaliar sua validade e racionalidade. Isso pode envolver questionar a evidência por trás dos pensamentos, identificar distorções cognitivas ou padrões de pensamento irracional e considerar perspectivas alternativas mais realistas.

  • Praticar a resolução de problemas: Enfrentar ativamente os problemas que estão causando preocupação e ansiedade podem ajudar a reduzir a ruminação mental. Identificar soluções práticas e colocá-las em ação podem diminuir a sensação de impotência em relação às preocupações.

  • Cuidar do bem-estar físico: Manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares, sono adequado e evitar o consumo excessivo de substâncias estimulantes, como cafeína e álcool, podem ajudar a reduzir a ansiedade.

  • Buscar apoio: Conversar com amigos, familiares ou profissional pode ser útil para compartilhar preocupações, obter apoio emocional e ganhar perspectiva externa sobre os pensamentos recorrentes.

  • Evitar a superexposição a fontes de estresse: Limitar o tempo gasto em notícias ou redes sociais, reduzir o contato com pessoas ou situações estressantes e estabelecer limites saudáveis podem ajudar a minimizar a ansiedade e preocupações desnecessárias.

  • Praticar o autocuidado: Fazer atividades que proporcionem prazer, como hobbies, passatempos ou momentos de lazer, podem ajudar a relaxar a mente e a aliviar a ansiedade.
 

É importante lembrar que nem todas as estratégias funcionam para todas as pessoas e pode ser necessário experimentar diferentes abordagens para encontrar as que funcionam melhor para você.

Se a ansiedade e os pensamentos recorrentes estão causando significativo desconforto ou interferindo na qualidade de vida, é recomendável buscar a orientação de um profissional de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, para uma avaliação e apoio adequados.

 
 
 
Fontes: Pennsylvania University e foto de Nik para Unsplash

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