Solidão pode ser tão prejudicial para saúde quanto 15 cigarros ou seis bebidas por dia
O isolamento social é um problema crescente que afeta milhões de pessoas idosas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Mais que um mero incômodo, o isolamento pode ter um impacto profundo na saúde física e mental, reduzindo significativamente a qualidade de vida e a longevidade.
“Sentimentos crônicos de solidão podem ser tão prejudiciais para a nossa saúde quanto fumar 15 cigarros por dia ou tomar seis bebidas por dia”, disse Lauren Gerlach, psiquiatra geriátrica da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
Números que preocupam sobre o isolamento social em pessoas idosas
- Estudo da Universidade de Michigan: O isolamento social aumenta em 26% o risco de morte prematura.
- Pesquisa da Universidade de Chicago: Pessoas idosas isoladas socialmente apresentam um declínio cognitivo 70% mais rápido.
- Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Mais de 10 milhões de brasileiros com mais de 60 anos vivem sozinhos.
Como o isolamento social afeta a saúde de pessoas idosas?
Fisicamente
- Aumenta o risco de doenças cardíacas, derrames e diabetes;
- Enfraquece o sistema imunológico;
- Acelera a perda muscular e óssea;
- Dificulta a recuperação de doenças e cirurgias.
Mentalmente
- Aumenta o risco de depressão, ansiedade e demência;
- Diminui a autoestima e a autoconfiança;
- Provoca sentimentos de solidão, tristeza e desesperança;
- Dificulta o sono e a concentração.
Dicas para uma vida mais ativa e saudável
A boa notícia é que existem muitas maneiras de combater o isolamento social e seus efeitos negativos.
- Participe de atividades sociais: grupos de interesse, clubes, eventos, voluntariado.
- Mantenha contato com amigos e familiares: visitas, telefonemas, videochamadas.
- Use a internet e as redes sociais: conecte-se com pessoas online, participe de grupos virtuais.
- Pratique exercícios físicos regularmente: caminhadas, dança, yoga, natação.
- Mantenha uma alimentação saudável e equilibrada.
- Cuide da sua saúde mental: consulte um psicólogo ou psiquiatra se necessário.